O 26 de abril amanheceu triste e os gaúchos emocionados com a morte do grande tradicionalsita e cantor RUI BIRIVA. Não poderia deixar de comentar tamanha perda. A cultura do Rio Grande perde um grande promotor da música regionalista, um apaixonado pela música e pela arte. Um gremista, como EU, sempre alegre e envolvido com a cultura do Rio Grande. Na TVE apresentou a história de diversos Municípios Gaúchos e através da sua voz fez história e nos deixa uma saudade imensa. Das várias canções conhecidas UM DESTAQUE PARA O SEGUINTE TRECHO, que nos faz pensar: a arte da música também é um dom divino!!
PARECE NÃO VOLTAR MAIS
EU JA VOU MAS VOLTO AMIGO
PORQUE A ESTRADA A GENTE FAZ"
Mas afinal o que é a morte?
O Dicionário nos diz claramente: MORTE "ato de morrer, fim da vida genital, animal, fim. Grande dor, pesar profundo. Entender a morte é algo que não passa na cabeça dos humanos, num entendimento consciente, mesmo sabendo que o ciclo do desenvolvimento nos impõe esse FIM. As concepções psicanalíticas trazem que ao nascermos iniciamos o processo de morte, o nascimento do bebê e a separação da mãe não deixa de ser um processo doloroso e traumático, ou seja uma representação significativa de ausência, de perda, de dor. Do ponto de vista biológico sabemos que é a interrupção completa e definitiva das funções vitais de um organismo vivo.
A Psicologia de um modo geral entende a morte como o final de um ciclo e início de outro, como o fim da infância e o início da adolescência, por exemplo. A morte do outro se configura como a vivência da morte em vida, que não é a própria, mas é vivida como se uma parte de nós morresse, ou seja é o rompimento do VÍNCULO, por isso tão doloroso. Podemos então dizer que é a ruptura irreversível do VÍNCULO.
Os sentimentos mobilizados pela morte fazem parte do processo de luto e de sua elaboração.
Freud, em "Luto e Melancolia" (1917), define o luto como uma reação à perda de um ente querido, à perda de alguma abstação que ocupou o lugar desse ente, desânimo profundo, falta de interesse pelo mundo externo e perda da capacidade de adotar um novo objeto de amor.
Ou seja, o objeto amado não existe mais, o que exige que a libido seja desviada para outro objeto, aqui temos o momento doloroso e resistente e somente após a elaboração do luto é que o ego fica livre e desinibido.
Freud, em "Luto e Melancolia" (1917), define o luto como uma reação à perda de um ente querido, à perda de alguma abstação que ocupou o lugar desse ente, desânimo profundo, falta de interesse pelo mundo externo e perda da capacidade de adotar um novo objeto de amor.
Ou seja, o objeto amado não existe mais, o que exige que a libido seja desviada para outro objeto, aqui temos o momento doloroso e resistente e somente após a elaboração do luto é que o ego fica livre e desinibido.
Esse luto pode ser normal ou patológico e exige um grande esforço de adaptação às novas condições de vida. A elaboração saudável ocorre quando internalizamos a aceitação da morte o que modifica o mundo interno e as nossas representações diante do mundo externo. Quando o indivíduo investe no sofrimento de forma exacerbada, por um período muito longo, com características obssessivas e adota um comportamento irreversível, temos aqui uma caracterização da elaboração patológica do luto.
O fato é que a morte nos causa muito medo por ser desconhecida, mesmo sendo comum a todos os seres humanos.
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